Suspeito de matar namorada com requintes de crueldade em Maringá, é preso na região
O principal suspeito de ter matado a auxiliar de administração, Pryscilla Lamam, de 40 anos, foi preso nas últimas horas na cidade de Paranavaí. A mulher foi morta a pedradas, na madrugada de domingo (19), na zona norte de Maringá. Elton Martins Pio, de 30 anos, namorado da vítima, foi preso após furtar uma caminhonete Ford Pampa, na cidade de Nova Esperança. Na fuga, o suspeito de ter praticado o feminicídio, abandonou a picape as margens da BR-376 em Alto Paraná.
Durante um cerco policial ele foi preso por uma equipe da PM. Pio conta com uma extensa ficha criminal. No ano de 2018 ele foi acusado de molestar uma criança de 09 anos.
Em uma entrevista concedida ao Programa Pinga Fogo na Tv, Dr.Diego Elias Almeida, delegado responsável pelas investigações, relatou que Elton já tinha histórico de violência doméstica. Logo após tomarem conhecimento do crime, agentes da DHPP montaram uma força tarefa, e horas depois identificaram o principal suspeito de ter cometido esse crime brutal. Na sequência o delegado representou pela prisão do indivíduo, e a justiça acatou o pedido da autoridade policial. Elton irá responder pelo crime de feminicídio. Possivelmente policiais civis de Maringá, irão até a cidade de Paranavaí, buscar o criminoso para colher seu depoimento e esclarecer 100% a morte de Priscylla.
Crime
Uma mulher de 40 anos foi brutalmente assassinada na madrugada deste domingo (19) em Maringá. O criminoso usou algumas pedras para matar a mulher. A cabeça da vítima estava desfigurada, e ao lado do corpo havia diversas pedras com manchas de sangue. O corpo da mulher foi encontrado no final do Jardim Paulista II, próximo há uma estrada que dá acesso a zona rural. Era por volta das 02:30 da madrugada quando a Polícia Militar tomou conhecimento deste fato grave.
Um ciclista que teria ido até uma mata, fazer orações, retornava em direção a sua casa quando se deparou com um veículo modelo VW Gol Branco com placas de Ivatuba, estacionado. Ao lado do carro que apresentava algumas avarias, estava um homem.
O ciclista chegou a perguntar se ele precisava de ajuda. Mas o homem respondeu que não, e relatou que o veículo havia quebrado.
Ao deixar o local o ciclista percebeu algo estranho. Ele viu que nas imediações tinha algo coberto com um saco plástico, espécie de uma lona preta. Mesmo desconfiado ele foi embora. No trajeto o ciclista resolveu ligar para a PM, e voltar ao local. Quando o homem que estava ao lado do carro percebeu que o ciclista retornava ao local, ele entrou em meio há uma plantação que tem nas proximidades e desapareceu.
Com a chegada da primeira equipe da PM, se descobriu que debaixo do saco preto havia o corpo da mulher. A vítima estava seminua (sem as vestes de cima). No carro havia sinais de sangue na parte interna e externa. Dentro do automóvel também foi encontrado um par de sapatos feminino além de outros pertences. Porém não havia documentos.
A mulher assassinada tem várias tatuagens pelo corpo. Em um dos pés ela tatuou o nome Maria Eduarda. Um investigador da Divisão de Homicídios de Maringá e uma perita da Polícia Científica compareceram na cena do crime. O veículo foi aprendido. A princípio o carro pertence há uma empresa de Mandaguaçu, mas existe a possibilidade do carro pertencer à vítima ou até mesmo ao assassino. O corpo da mulher foi removido e encaminhado ao IML, onde passará por exame de necropsia.
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