Prefeitura de Astorga pede que professoras condenadas em caso de tortura voltem ao trabalho
Segundo o município, funcionárias condenadas por omissão perante tortura recebem salário e devem ocupar cargos administrativos; outra professora está presa por torturar crianças.
A Prefeitura de Astorga, na região norte do Paraná, enviou requerimento à Justiça pedindo para que as duas professoras condenadas por omissão perante tortura, em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da cidade voltem a trabalhar.
Conforme o município, desde fevereiro, as servidoras estão recebendo salário e fora de atividade. O pedido da prefeitura é para que elas sejam realocadas para cargos administrativos, e não para atividades em escolas ou creches.
Em 8 de março, outra professora, que trabalhava com as duas foi condenada a 13 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por torturar crianças na creche. A mulher está presa.
As outras duas investigadas foram condenadas por omissão perante tortura porque, segundo decisão da Justiça, não fizeram nada ao presenciar as agressões cometidas pela colega.
À época, pais de oito crianças relataram ter notado mudanças de comportamento e marcas nos corpos dos filhos.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), imagens de câmeras instaladas dentro da sala de aula mostravam a professora condenada agredindo as crianças.
Fonte: G1 Norte e Noroeste.
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