Polícia faz reconstituição do crime da bailarina Magó que foi estuprada e morta
Sob um forte esquema de segurança teve início às 10:00hs da manhã desta sexta-feira (6), na zona rural do município de Mandaguari, a reconstituição do homicídio da bailarina Maringaense Maria Glória Poltronieri Borges de 25 anos. Participa deste trabalho policial, representantes do ministério público, dois delegados, investigadores, peritos do Instituto de Criminalística, escrivães, testemunhas e o principal suspeito de ter assassinado a bailarina Magó. As autoridades policiais tentam sanar dúvidas a respeito deste crime, que teve repercussão nacional.
A polícia quer entender como aconteceu o encontro da vítima com o homem que é apontado como sendo o assassino da bailarina. Em um primeiro momento, Flávio Campana de 40 anos, morador da cidade de Apucarana, teria agido sozinho, porém a polícia não descarta a possibilidade de uma outra pessoa ter participado do crime. Toda a área foi isolada pelos policiais e a imprensa ficou em uma área restrita, porém foram autorizadas o registro de imagens.
Vale ressaltar que o exame do material genético (DNA) coletado do principal suspeito, deu positivo ao ser confrontado com o material coletado no corpo da vítima. Campana nega o crime e disse que manteve relação sexual com a vítima, mas segundo ele de forma consensual. As polícias civil de Maringá e Mandaguari aguarda também o resultado de DNA feito com as amostras do material genético, coletado de um amigo do principal suspeito que estava com ele na cachoeira massambani, local em que a moça foi encontrada morta. Inclusive esse amigo participa da reconstituição.
Magó foi encontrada morta na tarde do dia 26 de Janeiro. O laudo do Instituto Médico Legal, apontou que a bailarina foi estrangulada e sofreu violência sexual. Após 32 dias do crime, o principal suspeito foi preso em Apucarana.
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