Polícia Civil está prestes a esclarecer execução desastrosa registrada em Maringá
Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), chefiada pelo delegado Diego Elias Almeida, estão muito próximo de esclarecer a execução do ex-presidiário Jeferson Bussolin Marques, de 32 anos, vulgo "Jeje", assassinado ontem a tarde (segunda-feira) na Avenida Paranavaí em Maringá. Os autores do crime já foram identificados pelos agentes da Policia Civil. Segundo a autoridade policial, tudo foi premeditado pela dupla que praticou o crime em plena luz do dia. Porém a ação dos assassinos foi totalmente desastrosa, bateram o carro, foram filmados e deixaram para trás inúmeras provas (celulares, arma, capuz e colete balístico).
Com o avanço das investigações, se descobriu que o carro era conduzido por um jovem de 25 anos que já conta com diversas passagens pela policia. Já o atirador tem em seu desfavor um mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico de drogas. Ambos não tiveram suas identidades reveladas, para não atrapalhar a sequência do trabalho investigativo. Ainda de acordo com o delegado, a motivação seria um possível acerto de contas entre criminosos.
Mais detalhes da execução
Antes de ser executado pelo seu desafeto, Jeje foi atropelado pelo assassino que ocupava um veículo Hyundai modelo HB20, com placas falsas, um carro clonado. A execução foi filmada por uma câmera de segurança instalada em um estabelecimento comercial. A vítima ocupava uma motoneta Honda Biz com placa de Maringá, quando repentinamente em um dos cruzamentos da via, a Biz foi atingida propositalmente pelo HB20, ocupado por uma dupla de criminosos.
Ao sofrer a queda, rapidamente o motoqueiro se levanta e vai na direção do automóvel atropelador conversar com os envolvidos. Neste momento o passageiro do veículo desce do carro portando em uma das mãos uma pistola. 40. O homem corre na direção do motociclista e efetua diversos disparos pelas costas. Jeje tenta fugir do atirador, porém foi alcançado e executado no meio da Avenida. Na sequência o motorista do HB20 abandona o mesmo e desaparece, já o assassino empreende fuga da cena do crime usando a moto da vítima que na sequência foi encontrada em estado de abandono nas proximidades
do ocorrido.
Ao lado da Biz, policiais militares e civis da DHPP encontraram a arma usada no assassinato, além de um capuz e um colete balístico. Já no interior do veículo foram apreendidos dois aparelhos celulares, possivelmente dos criminosos.
Em um levantamento realizado na cena da execução, os agentes da PC descobriram que Jefferson Bussolin havia deixado o sistema prisional recentemente. O rapaz era investigado pelas autoridades policiais, já que era suspeito de ter envolvimento em homicídios registrados na zona leste da cidade.
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