Novo ciclo do Rio Vivo vai soltar 2,6 milhões de peixes nativos nas bacias do Paraná
O Governo do Paraná vai promover a soltura de 2 milhões 626 mil peixes de espécies nativas em rios estaduais a partir deste mês, dando início à segunda fase do projeto Rio Vivo. Na primeira etapa, entre 2021 e 2022, foram 2 milhões 615 mil peixes. A meta é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, lambari, dourado e pintado, até 2026. O investimento por parte da Sedest, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, que é a coordenadora da ação, é de 557 mil e 800 reais neste ciclo. Serão contempladas as bacias dos rios Iguaçu, Ivaí, Piquiri e Tibagi. Os peixes que serão soltos são em estágio juvenil de desenvolvimento, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de peixes recém-nascidos. O superintendente das Bacias Hidrográficas e Pesca da Sedest, Francisco Martin, destaca a importância desse projeto.
Além das ações de repovoamento, a Superintendência Geral de Desenvolvimento das Bacias Hidrográficas é responsável por regularizar a atividade da pesca em todo o Estado. Entre as atribuições estão a regulamentação de áreas próprias e impróprias para a prática e prestar apoio para atividades de pesca esportiva, inclusive preparando atividades de educação ambiental para integrar a programação dos eventos. Outro destaque é a colaboração com eventos de turismo de pesca, que atraem um grande número de pessoas todos os anos no Estado. Nesses casos, é obrigatório que os peixes sejam devolvidos aos rios depois das atividades. O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, destaca que esse projeto ajuda o Estado a obter uma gestão ambiental eficiente.
O Rio Vivo prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais. (Repórter: Gabriel Ramos)
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