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Fundos imobiliários crescem e atraem novos investidores

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A combinação de investimento em imóveis com o pagamento regular de dividendos, somada à isenção de Imposto de Renda (IR), foi infalível para tornar os fundos imobiliários (FIIs) um “hit” entre pessoas físicas no Brasil, catapultando a indústria ao crescimento independentemente dos juros mais altos. O setor já atinge um patrimônio hoje de R$ 188 bilhões, aumento de mais de R$ 30 bilhões em um ano. Com mais liquidez no mercado, o segmento começou a atrair personagens antes distantes da indústria, como fundos de pensão e investidores estrangeiros.

Em número de investidores a indústria também não para de crescer: hoje são 2,75 milhões de cotistas pessoas físicas, quatro vezes mais do que há cinco anos, quando o número estava em 640 mil. Um único fundo, o Maxi Renda, da XP, possui 1,3 milhão de cotistas, mais que o número de acionistas do Banco do Brasil — a maior empresa listada em números de investidores pessoas físicas na B3.

Se na bolsa brasileira o sino de aberturas de capital de empresas não toca há três anos, o salão da B3 recebe quase três vezes por semana cerimônias de ofertas de fundos imobiliários, entre IPOs (ofertas iniciais) e “follow-ons”, que são as ofertas dos fundos já listados. Hoje estão listados na B3 468 fundos — apenas neste ano foram 65 novos produtos. Para efeito de comparação, hoje já há mais FIIs listados do que ações — a bolsa tem cerca de 445 empresas listadas.

“Esse mercado está bem aquecido e há uma constância de listagens de fundos imobiliários”, afirma Thalita Forne, superintendente de produtos listados da B3.

O crescimento tem refletido também nos volumes de negociações. Se em 2019 o volume de transações diárias somava R$ 130 milhões, esse número alcançou hoje R$ 330 milhões.

Para ler a reportagem completa, acesse o site do Valor.

 

 

 

 

 

 

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