Dono de bar se apresenta à polícia e confessa ter matado cliente em Maringá
O comerciante de 54 anos, que na noite do último sábado (01/02), atirou contra um cliente de 39 anos, que não resistiu e morreu, se apresentou no final da manhã de hoje (quarta-feira 5) na delegacia de homicídios e proteção à pessoa (DHPP) de Maringá. O homem que é proprietário de um bar, estava na companhia de um advogado criminalista. O comerciante entregou aos policiais a arma usada para matar o cliente, Gercelei Geraldo Soares. Um revólver calibre 32.
Em seu depoimento, o homem confessou o crime e relatou que havia sido ameaçado pela vítima. Ele disse que Gercelei devia no estabelecimento. Por conta disso, o comerciante teria-se recusado vender fiado ao cliente. O homem não teria gostado desta atitude e começou a discutir com o dono do bar. Infelizmente a briga resultou em morte. Após ser ouvido, o comerciante foi liberado e irá responder pelo crime de homicídio, a princípio em liberdade. Mas existe a possibilidade do delegado responsável pelo inquérito, representar pela prisão do atirador.
DETALHES DO CRIME
O crime foi registrado por volta das 23:30 horas de ontem (sábado / 01), na Rua Rio Tocantins, no Conjunto João Paulino, zona norte da cidade.
Gercelei Geraldo Soares, foi atingido por 3 tiros e teve morte instantânea. O socorro foi acionado, mas ao chegar no local, a vítima não apresentava sinais vitais. O assassino seria o proprietário de um bar, que fica situado na mesma rua.
Pelo que foi apurado de forma preliminar na cena do homicídio, a vítima estava no bar, quando teria se envolvido em uma confusão com o dono do estabelecimento. Durante a briga, o comerciante se armou com um revólver calibre 32 e efetuou vários disparos na direção do cliente que foi alvejado. Gercelei chegou a correr por alguns metros na intenção de fugir do atirador, mas caiu sobre a calçada e morreu.
O suspeito de ter cometido o homicídio, fugiu levando a arma usada no crime. Equipes da PM realizaram patrulhamento e diligências durante a madrugada no intuito de localizar o autor, mas até o fechamento desta reportagem ele não havia sido preso.
As autoridades policiais acreditam, que o assassino deverá se apresentar nas próximas horas, na companhia de um advogado criminalista. Além dos policiais militares que fizeram o isolamento no local, compareceram na cena do crime, uma perita do Instituto de Criminalística, um investigador da DH e um agente do IML que após os procedimentos de praxe terem sido concluído, fez a remoção do corpo. Familiares da vítima clamam por justiça.
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