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Criança de um ano e dois meses morre com suspeita de meningite em Maringá

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Uma criança de um ano e dois meses morreu na última sexta-feira (8), com suspeita de meningite bacteriana, em Maringá. Por conta disso, 20 crianças e 3 professores da creche que ela frequentava receberam tratamento profilático com antibióticos. O nome da instituição de ensino não foi divulgado. O resultado dos exames para confirmação do diagnóstico deve sair no final deste mês.

“Na quinta-feira da semana passada, um hospital nos comunicou que havia um caso suspeito de meningite. Foi colhido o material para exames, mas como eles demoram para sair, tomamos as medidas de prevenção, que são parte do protocolo do Ministério da Saúde. Esse protocolo define que as pessoas que tiveram contato com a pessoa que adoeceu por mais de quatro horas nos últimos dias, em ambiente fechado, recebam tratamento profilático com antibióticos”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo Alcantara Ribeiro. Como a criança havia frequentado a escola na quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde solicitou a medicação ao Estado na quinta-feira (7), assim que foi informada sobre o caso. Na última sexta-feira, após a liberação dos antibióticos, o município iniciou o bloqueio profilático da meningite. O tratamento foi feito durante dois dias. As 23 pessoas receberam quatro doses da medicação, com intervalo de 12 horas.


“Na sexta-feira de manhã, estivemos na escola para conversar com os pais e medicar as crianças. O tratamento foi concluído no sábado, e hoje (ontem, 11), as crianças já puderam voltar para a escola normalmente. A instituição de ensino também passou pela higienização necessária”, ressaltou Ribeiro.

Serão realizados dois exames para confirmar ou não o diagnóstico de meningite da criança que faleceu na semana passada. Um é feito em Maringá, no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínica (Lepac), e outro em Curitiba, no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). Os resultados levam 15 dias para ficar prontos. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, por enquanto não há motivo para preocupação. “Tomamos as medidas de prevenção - que evita que as pessoas que tiveram contato com ela desenvolvam a doença - e estamos aguardando o resultado dos exames para poder orientar melhor a população. Se o caso for confirmado, provavelmente seja único, como outros casos esporádicos que já aconteceram em anos anteriores”, ressalta. Na meningite bacteriana, geralmente, a transmissão é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta).

Vacina

A vacina Meningocócica C, protege contra a meningite tipo C, que é bacteriana. “O calendário básico prevê que crianças tomem a vacina Meningocócica C aos três e aos cinco meses. Depois, é feito um reforço da vacina quando a criança completa um ano de idade. Além disso, em 2017, o Ministério da Saúde institui também uma dose para adolescentes de 11 anos a 14 anos e 11 meses”, conta a coordenadora da Sala de Vacinas de Maringá, Edlene Goes. Mas, há ainda outros tipos de meningite, causadas por outras bactérias ou vírus, que a vacina não protege. Fonte: O Diario.com

 

 

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