Advogada é morta a facadas em Balneário Camboriú, assassino seria um advogado de Maringá
Uma advogada de 29 anos foi morta a facadas dentro de um apartamento no Centro de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense. Segundo a Polícia Militar, o principal suspeito do crime é o namorado dela, o advogado Paulo de Carvalho Souza, de 42 anos, que seria de Maringá -PR
Desde o início da noite de terça-feira (2), a polícia faz cerco no apartamento para realizar a prisão do namorado, que está trancado na sacada do sétimo andar do prédio e afirma ter uma arma. Ainda segundo a polícia, durante a negociação o suspeito confessou que matou Lucimara Stasiak de 29 anos, a facadas.
A polícia foi chamada por vizinhos, que disseram ter ouvido uma confusão no imóvel. Familiares da advogada acompanham o caso e informaram inicialmente aos policiais que o casal não tinha histórico de brigas.
A rua do prédio está isolada. Equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros participam do atendimento da ocorrência.
Advogada completou 30 anos um dia antes de morrer
Prima de Lucimara, Janaina Rautenberg diz que a advogada completou 30 anos na última quarta-feira (27). As informações preliminares são de que ela teria morrido um dia depois, supostamente durante uma discussão entre o casal.
Lucimara nasceu em Curitiba (PR), mas foi criada pela avó e as tias em Blumenau. Formou-se em Direito na Furb e tinha o sonho de ser juíza. Ela trabalhou em um escritório de advocacia na cidade. Mudou-se, tempos depois, para Florianópolis, onde também atuou como advogada em um escritório.
A família soube do relacionamento entre ela e Paulo em meados do ano passado, quando a advogada se mudou para Balneário Camboriú para viver com ele.
- Minha avó passou mais tempo com os dois, e diz que ele era sempre muito tranquilo, amoroso, aceitava as opiniões dela – diz Janaína.
Ela falou com Lucimara no dia do aniversário, que a advogada comemorou com o companheiro. Uma outra prima entrou em contato com ela bem cedo no dia seguinte, por volta das 7h. Depois de um tempo, Lucimara teria deixado de responder às mensagens no celular. A família está arrasada e custa a acreditar no que houve. A dificuldade para retirar o corpo de Lucimara de dentro do apartamento torna a espera ainda mais dolorosa
- Queremos ter uma despedida decente – diz Janaína. A advogada Clair Junckes, que acompanha o caso, diz que as negociações com Paulo estão avançadas e há expectativa de uma conclusão em breve. Fonte G1 e NSC TOTAL
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