6 detentos morreram durante rebelião na cadeia pública de Ibiporã

Durante a noite desta segunda-feira (17), presos da cadeia pública de Ibiporã acabaram ateando fogo na carceragem do presídio. De acordo com informações, a situação teve início por volta das 22h00 e a motivação seria por conta de uma briga entre presos de grupos rivais. O incêndio tomou proporções maiores e acabou provocando a morte de 6 detentos além de danos na estrutura do prédio.

Os homens do Corpo de Bombeiros foram acionados e com o apoio de equipes de Londrina combateram as chamas impedindo que o fogo se alastrasse por outras alas do presídio.

A cortina de fumaça que se formou era vista de vários pontos da cidade, o que levou familiares dos presos até o local. A Polícia Militar isolou o entorno da delegacia para que os trabalhos dos bombeiros pudesse ser realizado de forma tranquila. O clima entre familiares dos internos era tenso pela procura de informações. Após o trabalho de rescaldo, os agentes de segurança entraram para averiguar a situação na parte atingida pelo incêndio e localizaram os corpos do presos que morreram carbonizados.

As vítimas foram identificadas como; Riquelme Perez Segalla, Jorge Luiz de Almeida, Danilo Lúcio Lopes Rodrigues, Marcelo Henrique dos Santos, Ronaldo de Oliveira Pereira Filho e Jonas Gonçalves de Queiroz. Vários detentos foram socorridos em estado grave e encaminhados ao HU de Londrina, apresentando queimaduras.

A Polícia Civil irá instaurar um inquérito para apurar o que de fato ocorreu e quem são os responsáveis pelo ato que resultou na morte de outros presos.Após o encerramento dos trabalhos quase as 02h00 da manhã, a Polícia Militar permaneceu no local para manter a segurança e evitar até mesmo uma tentativa de fuga.

SUPERLOTAÇÃO, FUGAS E MUDANÇA DE ENDEREÇO

A unidade prisional vive em constante clima de tensão, pois além da falta de estrutura necessária para atender a população carcerária, o local enfrenta superlotação que se acumula ao longo de vários anos. A carceragem projetada para abrigar até 35, hoje abriga 170 presos. As tentativas e fugas são quase que frequentes. A última fuga foi registrada na madrugada do dia 31 de julho deste ano, onde 20 presos conseguiram escapar através de uma abertura feita no teto.

Os agentes carcerários no mesmo mês, descobriram e evitaram várias tentativas de fuga. Após este fato o gestor do município, João Coloniezi se reuniu no dia 04 deste mês com membros do Conseg e representantes da Polícia Civil, para discutir sobre o assunto da mudança para um novo prédio alugado pela prefeitura. Fonte: Londrina News

 

 

 

 

 

 

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